Pesquise sobre ensino

sábado, 29 de outubro de 2011

Só com luta conseguimos algo

Esta semana, depois de muito esforço dos professores e alunos da minha escola Estadual, conseguimos que não fechassem as turmas como o governo queria (duas turmas do 1º ano, duas turmas do 2º ano).

Esta é mais uma prova de que o povo pode sim se organizar e conseguir vetar os devaneios dos nossos governantes.
O coordenador da metropolitana 3, coordenadoria responsável pela área onde está localizada minha escola, falou para a direção "por telefone" que mantinha a ordem de fechamento das turmas. Nesta quarta-feira, os professores junto com os alunos e representantes do Sindicato (SEPE) foram a 'metro' e conseguiram que esta decisão não fosse adiante. Uma vitória.

Logo a noite, no mesmo dia, foi realizada uma comemoração por esta vitória na porta da escola. Bom, assim agora esta tudo bem, não é?
Não, puro engano. Agora os alunos estão sendo pressionados a fazerem o SAERJINHO, e para garantir até uma coordenadora pedagógica (enviada pela metro para "ajudar a escola" sem fazer nada) pediu INDELICADAMENTE que um professor se retirasse da turma do 3º ano, enquanto a mesma 'conversava' com os alunos.

Os professores estão sendo pressionados pela direção, que não sabe se corre ou se fica. E acredito que ter batido de frente com esta gente vai render aos profissionais desta escola muitas outras lutas....

O importante é o que conseguimos ensinar para nossos alunos nestas últimas semanas: o povo pode sim, o povo tem voz, o povo unido consegue mudar o país, basta querer. Eu digo querer, pois eu mesma não acreditava que poderíamos ter seguido tão adiante, mas nunca deixei de tentar.

Nossos alunos com certeza levarão esta vitória para toda sua vida, vão poder dizer que lutaram e conseguiram. Lições de cidadania que não são aprendidas somente em sala de aula: deve ser praticada.

Espero que este relato ajude a outras pessoas a entenderem o seu poder.

Não é porque foram eleitos que os governantes podem fazer o que vier na cabeça, podemos lutar, não precisamos esperar até as próximas eleições para ver se muda algo.

Obrigada pelo apoio,
Tatiana

sábado, 22 de outubro de 2011

A mais nova do Estado

Esta notícia não está sendo divulgada!!!!

Nosso querido governo está fechando turmas do ensino Médio e Fundamental em toda a rede do Estado do Rio de Janeiro. Escolas estaduais que funcionam em prédios compartilhados com a prefeitura local são as mais prejudicadas neste fim de ano.
Só na minha escola pediram o fechamento de 6 turmas esta semana! Lutamos e já conseguimos que não fechem duas, mas ainda pensamos no total: não queremos que fechem nada.
Os motivos para o fechamento: muitos alunos com frequência baixa ou desistentes. Isso pelo menos é o motivo que alegam.
Os motivos reais prováveis: corte no orçamento da Educação, fechando turmas se justifica fechar escolas e remanejar professores. O que significa que muitos professores vão sair de suas escolas neste fim de ano tentando se encaixar em vários buracos na grade das escolas que ainda terão alguma carência. Os alunos serão avaliados por professores que não conhecem, pois seus professores terão deixado a escola e os outros, que sobrarem, entrarão em salas de aula durante 4 semanas para conhecer, "ensinar" e avaliar os alunos no último bimestre do ano (fora o caso onde cada turma está estudando uma determinada parte do conteúdo; o professor deverá ainda, regular o conteúdo que alguns alunos já estudaram e os outros não).
Isso é claro na melhor das hipóteses. Há os casos onde toda a escola será fechada.

Entendam. Nós, professores que lutam contra este ato do governo, não somos contra as turmas vazias serem fechadas. Acreditamos, inclusive, que as turmas devem ter um número razoável de alunos. Não somos a favor de manter turmas vazias só para justificar a abertura de várias turmas e com isso manter mais professores na escola. Mas esta questão não se aplica neste caso.
Se as escolas estão sendo acompanhadas há anos por inspetores e as tais OG's, porque esperar o início do 4º bimestre para mudar a vida de tanta gente?

Cadê o respeito com os professores? Vamos parar em qualquer escola agora, com o nosso ano todo planejado e funcionando? (cada um tem seus compromissos pessoais e profissionais fora do Estado)
Cadê o respeito com os alunos? Agora no fim do ano mudar de professor, método de ensino e método de avaliação? E aquelas turmas que não podem ser unidas por uma questão social, onde o conflito entre os alunos seria um grave fator contra a educação e a saúde dos mesmos? (uma escola pode atender a diversas comunidades)

Não só as escolas "compartilhadas" estão sofrendo esta mutilação no seu corpo docente e discente (muitos alunos já estão alegando que não continuaram nestas escolas...). Existem escolas que possuem os 3 turnos (manhã, tarde e noite) com turmas cheias que estão fechando até 10 turmas do horário noturno.

Questionamos o verdadeiro motivo para o fechamento de turmas/escolas e o verdadeiro benefício que trará para a sociedade deste Estado. Questionamos o valor pedagógico tão falado pelos "especialistas" em congressos, mídia televisiva e em reuniões internas do Governo (entre coordenadores da Educação e professores e diretores) e, que não está presente nesta hora, neste discurso.

Questionamos a mídia que não divulga esta ação de grande porte coordenada pelo Governo. O que está em jogo? Quem lucra mais não transmitindo esta informação: o governo ou as emissoras? Onde está o compromisso da mídia com seus 'consumidores' (telespectadores e ouvintes)?

Questionamos as pessoas que acham isso tudo normal e colocam 'panos quentes' dizendo: vai dar tudo certo, está tudo bem, não é assim tão mau... só vai mexer um pouquinho com a escola.... vai dar tudo certo... o importante é que temos saúde.

Quem acredita que podemos melhorar este Estado (quem sabe, também o país), não fique omisso.
Não precisa divulgar este blog, basta que faça sua parte divulgando a luta.

Agradecida,

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Será que ainda sou uma professora?

Hoje é mais um daqueles dias em que me pergunto: será que ainda sou uma professora?
Por quê?
Bem, passei um bom tempo sem escrever, então vai rapidinho:
Comecei este ano com todo gás possível para levar o trabalho, os estudos e é claro minha vida pessoal (sim sou humana, tenho alguma vida). Então, como não poderia ser diferente, trabalhei à beça (expressão da vovó no lugar do atual pra cace...), estudei muito e vivi um pouquinho. No final de junho tive a grande oportunidade de participar do CIAEM (Conferência Interamericana de Educação Matemática) realizada em Recife (PE) e agarrei esta oportunidade com unhas e dentes (se levar em consideração minha primeira experiência em viagens de avião, posso dizer que foi com unhas e dentes literalmente - o medo de voar é muito forte...).
Voltei com mais ideias para aplicar em sala de aula. Pelo Projeto Fundão (UFRJ), estou em mais um curso para professores da rede municipal como dinamizadora. E continuo com todo o resto....

O que este resumo tem haver com a pergunta inicial? 
Ah ha. TUDO.

Acredito que tenho feito o possível e mais um pouco para melhorar minhas aulas, o que significa que me preocupo com meus alunos e quero o melhor para eles. Se eu estivesse pensando só no salário: pra que melhorar a aula, não é verdade? O meu dindim no fim do mês é garantido independente dos meus alunos serem aprovados ou não (tem gente que pensa assim...).
É, pois é. Parece errado, né? Eu também sempre achei e fiz/faço de tudo pela Educação. Mas, me deixa contar um segredinho...
Estou começando a questionar o que hoje significa uma boa Educação. Hoje passei por uma situação na escola em que fui agredida verbalmente e quase fisicamente por um aluno. Estou começando a perder o interesse em melhorar alguém que não deseja esta melhora. É muito bonita toda a filosofia e pedagogia que cerca a educação brasileira, mas na hora do vamos ver não é bem assim que “a banda toca”.
É fácil falar para o professor que não importa se ele é agredido, ameaçado ou simplesmente ninguém quer assistir sua aula porque o aluno não “está afim” naquele dia, o trabalho deve ser feito!
É fácil exigir do professor que seja cumprido horário, cronograma de conteúdo e INCLUSIVE muita atenção e PACIÊNCIA com os alunos.

Difícil é passar por professor.

Estou nesta situação. Dúvida.
Será que deixei de ser professora por acreditar que alguém que não quer aprender, não pode ser ensinado?
Será que é obrigando o aluno a estar dentro de sala, estamos realmente contribuindo para sua aprendizagem? Ou por outro lado, será que mantendo este aluno em sala nós não estaremos prejudicando aqueles que realmente estão interessados?

Será que levantar estas questões significa que deixei de pensar como professora?

Será que eu tenho que ser agredida, e aceitar, para ser chamada de professora?

É complicado. Eu sei. Mas pensar e tomar decisões sobre estas questões é melhor que viver me enganando. Mesmo que o veredicto seja largar o magistério.
Estou em crise. Estou revendo minhas prioridades.

Minha diretora hoje deu prova do quanto ela tenta ajudar, mas ‘seus superiores’, que não vivem na rotina escolar, não aceitam qualquer alteração na turma. No caso, mudar o AGRESSOR de unidade escolar.

Talvez aceitem a mudança de professora.


PROFESSORA TATIANA

sábado, 16 de abril de 2011

Who I am Makes A Difference


Nestes tempos tão difíceis, onde os valores estão invertidos e às vezes não conseguimos encontrar forças para continuar e simplesmente pensamos: o que é que eu estou tentando fazer aqui? Eu sou louca? Isso não está ajundando ninguém, principalmente a mim mesma...
Nestes tempos, depois de uma semana tragicamente histórica (sem detalhes), recebi um e-mail contando a história que repasso abaixo. Não sou de acreditar em qualquer coisa que recebo por e-mail, mas o que importa não é saber se é verídico, como afirmam que seja, e sim a reflexão que podemos fazer a partir da história.

Uma professora de Nova York decidiu honrar cada um de seus alunos que estavam por se graduar no colégio, falando-lhes da marca que cada um deles havia deixado.
Chamou cada um dos estudantes à frente da classe, um a um. Primeiro, contou a cada um como haviam deixado marca na vida dela e na da turma.
Logo presenteou cada um, com uma faixa azul, impressa com letras douradas, na qual se lia, “Quem sou deixa marca.”
Por fim, a mestra decidiu fazer um projeto de aula para ver o impacto que o reconhecimento teria na comunidade.
Deu a cada aluno mais três faixas azuis e lhes pediu que levassem adiante esta  cerimônia de reconhecimento. E que deveriam acompanhar os resultados, ver quem premiou quem, e informar à turma no final de uma semana.
Um dos alunos foi ver um jovem executivo de uma indústria próxima e o premiou por tê-lo ajudado com o planejamento de sua carreira. Deu-lhe uma faixa azul, e colou-a em sua camisa.
Em seguida deu-lhe as duas faixas extras e lhe disse: “Estamos fazendo em aula um projeto de... ‘reconhecimento’, e gostaríamos que você encontrasse alguém a quem premiar e lhe desse uma faixa azul.”
Mais tarde, nesse mesmo dia, o jovem executivo foi ver seu chefe que tinha reputação de ser uma pessoa amargurada, e lhe disse que o admirava profundamente por ser um gênio criativo.
O chefe pareceu ficar muito surpreso. Então o jovem executivo lhe perguntou se ele aceitaria o presente da faixa azul e se lhe dava permissão de colocá-la em sua camisa.
O chefe disse: “Bem…claro!” Então o  jovem executivo pegou uma das faixas azuis e a colocou no casaco do chefe, bem sobre seu coração…
…e oferecendo-lhe a última faixa, perguntou: “Poderia pegar esta  faixa extra e passá-la a alguém mais a quem queira premiar?”
“O estudante que me deu estas faixas está  fazendo um projeto de aula, e queremos continuar esta cerimônia de reconhecimento para ver como vai afetar as pessoas.”
Nessa noite, o chefe chegou em casa, sentou- se com seu filho de 14 anos, e lhe disse: “Hoje me aconteceu algo incrível!”
“…estava no meu escritório e um de meus empregados veio e me disse que me admirava; então me deu uma faixa azul por me considerar um gênio criativo.”
“Imagina! Ele pensa que eu sou um gênio criativo!
Logo me pôs uma faixa azul que diz:
‘Quem sou deixa marca.’ ”
Deu-me uma faixa extra e me pediu que encontrasse alguém mais a quem premiar. Quando eu estava dirigindo para casa esta  noite, comecei a pensar a quem  poderia premiar com esta faixa, e pensei em ti. Quero premiar a ti.”
“Meus dias são muito agitados  e quando venho para casa, não te dou muita atenção; grito contigo por não tirar boas notas e pela desordem em teu quarto…”
Por isso, esta noite, só quero sentar-me aqui e …bem… te dizer que és muito importante para mim.”
Tu e tua mãe são as pessoas mais importantes em minha vida. És um grande garoto e te amo muito!”
O garoto surpreendido começou a soluçar e a chorar, e não conseguia parar. Todo o seu corpo tremia.
Olhou para seu pai e entre lágrimas lhe disse: “Papai, momentos atrás me sentei em meu quarto e escrevi uma carta para ti e para  mamãe, explicando porque tinha tirado minha vida, e lhes pedia que me perdoassem.”
Ia me suicidar esta noite depois de vocês terem  dormido. Eu pensava que  vocês não se importavam comigo.”
“A carta está lá em cima, mas não creio que eu vá precisar dela, depois de tudo o que conversamos.”
Seu pai subiu ao segundo piso e encontrou a carta, sincera e cheia de angústia e dor.
No dia seguinte, o chefe regressou ao trabalho totalmente modificado. Já não estava amargurado, e se empenhou em fazer todos os seus empregados saberem que cada um deles faz a diferença.
Por outro lado, o jovem executivo ajudou muitos outros jovens a planejarem suas carreiras, inclusive o filho do chefe, e nunca se esqueceu de recordar-lhes que eles deixavam marcas em sua vida.
Ainda mais, o jovem e seus companheiros de classe aprenderam uma lição muito valiosa:
“Quem és, deixa marca”.

Estou passando a faixa azul para ti, por tudo e por nada. Por cada vez que se preocupa, por cada vez que para, por cada vez que tenta, por cada vez que se faz existir em minha vida (até mesmo, apenas lendo esta mensagem).

QUEM ÉS, DEIXA MARCA.


“Tu nunca saberás a diferença que um pouco de motivação pode fazer em uma pessoa.”

“Somos Um, mesmo que separados pela intolerância, sempre seremos um aos olhos do criador.”

quarta-feira, 9 de março de 2011

O sabor do cachorro-quente!

    Quando começamos um trabalho com tantos detalhes importantes de serem realizados como o trabalho Autonomia Carioca, precisamos de contar com uma equipe integrada, falando a mesma língua, sabendo da importância de cada etapa.
    Para manter a "rede" integrada criamos meios de comunicação e centros de saber.
    A tecnologia que evoluiu intensamente nos ajuda, dá suporte para esse trabalho que envolve grande parte das escolas da rede municipal do Rio de Janeiro.
    Sites viram bibliotecas, blogs se transformam em verdadeiros botes salva-vidas e os e-mails ganham a vez do telefone: você está envolvido no Autonomia? Não deixe de ver sua Caixa de Entrada pelo menos uma vez ao dia!
    E é de pessoas que contribuem para o projeto que o trabalho vira um sucesso. Pessoas maravilhosas como os professores que tive o prazer de conhecer e interagir. Pessoas como minha "itinerante" que me apoia e se faz presente para o que der e vier.
    Infelizmente o grupo não está COMPLETO, ainda há pessoas que estão "quebrando a corrente".
    É difícil de entender o porquê que: pessoas com ordem de recolher nas escolas os DVD's do projeto, recolham os livros dos alunos; pessoas da CRE achem errado compartilhar um planejamento feito para meio ano de trabalho só porque não está 100% igual ao da prefeitura (engraçado, o deles era uma sugestão ou imposição?); pessoas da escola que deveriam ser o elo entre a escola (professores) e CRE resolvem que podem mexer no armário do professor e que também podem pegar livros dele sem ao menos comunicar ao professor e, não satisfeitos, não deixam qualquer recado sobre o porque foi mexido e o que foi retirado!
    Incrível? Aconteceu comigo...
    Bom. Há quem goste de cachorro-quente composto apenas pelo pão e salsicha. Outros acreditam que um pouco de molho, ervilha, milho, ovo e batata palha dão um sabor especial ao hot-dog. Mas eu não.
    O cachorro-quente, pra mim, não seria nada se, além do pão, salsicha, molho, ervilha, .... faltasse o ketchup, a maionese e a mostarda.
    Sabem, tudo que não é COMPLETO, não tem o melhor SABOR.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Alô Autonomiaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

GENTEM!!!! Cheguem mais!

A turma Arco-iris da 1ª capacitação de 2011 elaborou, para o Período de Integração do projeto Acelera 3 (Autonomia Carioca - SME/RJ), as sugestões abaixo...

1º Obs: os textos que me enviaram pelo word, não consegui anexar, então segue no corpo do post.
2º Obs: todos que me enviaram seus e-mails receberam este material por e-mail também...

Então vamos ao que interessa:


PERÍODO DE INTEGRAÇÃO
(livro do projeto, utilizado como base)
1º Dia:
·         ACOLHIDA
Ø  Música + 1º momento, só a sugestão, pg. 12
Ø  Vídeo de sensibilização

·         APRESENTAÇÃO DO PROJETO COM SLIDES

·         DINÂMICA DO CRACHÁ – Pg. 9 – Primeira sugestão das Atividades sugeridas
Ø  4 Figuras iguais de paisagens para reproduzir 8 de cada
Ø  Cartões coloridos (4 cores)
Ø  Confecção dos crachás

·         APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES (Pg. 12 – 2º momento)
Ø  Reunir os 4 grupos pelas cores
Ø  Cada aluno falará sobre suas características
Ø  Socializar com a turma: um aluno de cada grupo apresenta os demais componentes do seu grupo

·         ACORDO DE CONVIVÊNCIA (Pg. 15 – 3º momento + reflexão)
Ø  Definir o que pode e o que não pode falar ou fazer na sala
Ø  Fazer em cartolina, com formato de árvore, teia, ... e fixar na parede da sala

·         AVALIAÇÃO DO DIA (Pg. 13 – 5º momento + reflexão)
Ø  Organizar nos 4 grupos das cores
Ø  Pode sugerir que a avaliação seja feito por grupo em uma folha de papel colorida ou em forma de cartaz
Ø  A reflexão deverá ser individual para que seja anexada ao memorial deles.

2º Dia:

·         ACOLHIDA
Ø  Música: Sugestões – Renato Russo “Mais uma vez” / J Quest “Dias melhores” / Cassia Eller, Seu Jorge ou Chico Buarque “Cotidiano”
Ø  Distribuir a letra para cada aluno e refletir

·         FORMAÇÃO DAS EQUIPES – Vivência das palavras: avaliação, coordenação, síntese e socialização com todos os alunos juntos
Ø  Socialização: Pg. 14 – 1º momento + reflexão
Ø  Coordenação: Arrumar e limpar a sala, voltando ao círculo. Distribuição dos dicionários e de folhas para cada aluno
Ø  Síntese: Pesquisar o significado das palavras e suas atribuições
Ø  Avaliação: Semáforo. O que foi bom (verde), o que foi regular (amarelo) e o que foi ruim (vermelho)

·         REFLEXÃO
Ø  Associar as 4 palavras com as vivências da aula, seus significados e atribuições

·         SEPARAÇÃO DAS 4 EQUIPES
Ø  Separar as 4 equipes pelas cores/imagens do crachá
Ø  Confeccionar um cartaz para cada equipe com seus componentes e atribuições

·         AVALIAÇÃO DO DIA
Ø  Reflexão do 2º momento, pg. 15.

3º Dia:
1)     Acolhida: Música  - Mais uma vez - Renato Russo
2)     Distribuir a letra da música e tocar a música – cantar
3)     Reflexão sobre a letra(Dinãmica)
Tocar a música e passar um objeto de mão em mão. Num momento o professor pára a música. O aluno que estiver com o objeto é convidado a refletir sobre o trecho em que a música parou. Várias paradas serão realizadas em trechos diferentes.
4)     Construção do Cartão Postal. "Quem acredita sempre alcança"
Utilizar revistas - recortes/lápis de cor/papel colorido/cola para confeccioná-lo.
5)     Socialização das produções.
6)     Exposição em cordel.
7)     Recreio.
8)     Arrumação da sala para a avaliação diagnóstica.
9)     Relaxamento.
Exercícios de alongamento ao som da música "Mais uma vez".
10)  Avaliação diagnóstica.

4º Dia:
1)     Acolhida. Dinâmica "Meu sonho".
Distribuir papéis e cada um desenha o seu sonho. Passa para o colega que acrescenta o que queira e assim por diante até que retorne às suas mãos. Debate sobre o sentimento de cada um com o que foi feito com o seu desenho. Deverá ser dado 1 minuto para cada aluno acrescentar algo ao desenho do outro.
2)     Atividade de Matemática: TANGRAM
- Distribuir folhas com o Tangram
- Pintura e recorte do Tangram
- Montagem de figuras com Tangram: 3 peças, 5 peças, 7 peças
- Separar as peças por identidade figuras geométricas, número de lados.
- Distribuir folhas para que eles contornem as peças do Tangram: livre; montando figuras.
- Recolher e montar o mural.
3)     Confecção da capa do Memorial.
Distribuir material variado para que cada aluno confeccione a capa do Memorial.
4)     Avaliação do dia:
Folha com dois desenhos, um sério e outro sorrindo. O aluno marcará o que traduz o seu sentimento do dia.

5º Dia: Formação de Equipes 
Habilidades:
o     Aperfeiçoar as relações interpessoais por meio do trabalho em equipes.
o    Desenvolver a oralidade e a escrita no processo de integração pela linguagem.
o    Vivenciar atitudes de cidadania.
o    Reconhecer, no cotidiano, o uso dos símbolos da linguagem matemática e linguística.
1º Momento: Acolhida/ Roda de Conversa.
Frase para reflexão: “No meio do caminho havia uma pedra...” – Como retirar as “pedras que encontramos?”
2º Momento: Atividade integradora/ “Dinâmica do Rio”.
Simbolizar um rio utilizando a fita crepe como limite (aproximadamente 2m de largura).
 A turma ficará em uma das margens do rio.
Incentivar o aluno a atravessar o rio, sendo que o mesmo não poderá colocar o pé dentro d’água.
Aqueles que conseguirem (usando folhas, cadeiras,etc) irão adquirir imunidade, podendo atravessar o rio para ajudar o colega.
Reflexão: “Qual é a importância do trabalho em grupo para alcançarmos um objetivo comum?”
3º Momento: Formação das Equipes/Dinâmica das bolas.
Colocar o nome das quatro equipes dentro das bolas, observando o número de alunos.
Dar uma bola para cada aluno. O aluno deverá enchê-la.
Deixar que brinquem, jogando as bolas para o alto, ao som de uma música.
Após esse momento, cada aluno escolherá uma bola, conhecendo, assim a sua equipe.
4º Momento: Reunião das Equipes
Os alunos se reunirão nas equipes especificadas na atividade anterior.  Cada equipe montará um quebra-cabeça.
Sugerimos os seguintes temas para a montagem do quebra-cabeça: pipa, livro, futebol e carnaval.
5º Momento: O papel das Equipes
Reflexão: Como as equipes poderão contribuir para o processo de ensino-aprendizagem?
Em círculo, os alunos deverão expressar sua opinião sobre a frase proposta.
Aproveitar o momento para falar sobre as atribuições das equipes.
6º Momento: Avaliação do dia
Em uma folha de papel, os alunos deverão expressar, na linguagem de desenho, o seu sentimento acerca do dia.
OBS: È importante que o professor confeccione um cartaz, com os nomes das equipes e dos alunos que a elas pertencem, e o fixe na sala.

Dia: Apresentação da Proposta do Projeto:
Habilidades:
o    Construir conhecimento sobre a proposta pedagógica.
o    Refletir sobre a construção do conhecimento no projeto.
o    Aperfeiçoar as relações interpessoais.
o    Desenvolver a oralidade e a escrita.
o    Produzir textos.
1º Momento: Acolhida/ Roda de Conversa.
Frase para reflexão: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” – O que é cativar? Oque é ser responsável? Essa frase é, realmente, importante para o nosso dia-a-dia?
2º Momento: Atividade integradora/ Desenho coletivo.
Em círculo, cada aluno começa um desenho ao som de uma música.
Ao parar a música, todos entregam o desenho para o colega do lado, objetivando que o mesmo o continue.
Esse processo se repete até que o desenho volte para aquele que o iniciou.
Reflexão: O processo de troca permite que construamos coisas novas e cresçamos enquanto seres humanos.
3° Momento: Início da apresentação do projeto/ Imagem e Ação
Chamar alguns alunos para que façam a mímica ou o desenho de 6 símbolos relacionados ao projeto, para que a turma os adivinhem:
1)     Televisão 
2)     DVD
3)     Diploma( no qual deve estar escrito “apto para o Ensino Médio”).
4)     Pipa
5)     Livro
6)     Equipe
O professor deve aproveitar esse momento para pontuar, rapidamente, a conotação dos itens supracitados na dinâmica do projeto.
4º Momento: Apresentação da proposta e do material.
O professor utilizará o material para apresentar a proposta de forma concreta para os alunos.
Fazemos a seguinte sugestão: colocar o dvd, destacando as vinhetas; mostrar os livros; especificar os módulos;ressaltar os aspectos centrais da linha de ação do projeto.
5º Momento: Construção e ilustração de texto individual.
Escreva e ilustre: “O que você espera dessa proposta de trabalho?”
6º Momento: Atividade finalizadora/ Dinâmica: “Passar a bola com o pé”.
Os alunos, em círculo, recebem uma bola que deve ser passada com o pé para o outro colega que está ao seu lado.
A bola deverá ser passada até que volte para quem iniciou a atividade.
Sempre que a bola cair, ela volta para o primeiro aluno.
A atividade só é concluída quando todos participam corretamente da brincadeira. Essa dinâmica incentiva a cooperação, e, não, a competição.
Reflexão: Não importa ser o primeiro ou o melhor. O fundamental é que todos cheguem ao objetivo proposto.
7º Momento: Avaliação do dia.
Os alunos representam em linguagem matemática o que acharam da proposta do projeto.

Bom. Segue em imagem o planejamento dos dois últimos dias:



COMENTEM!!!!!!!!!!!!